Campo Grande (MS) – A vice-diretora presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Marina Hojaij Carvalho Dobashi, participou na ultima sexta-feira (14), em Piracicaba (SP), do primeiro Simpósio ‘Desafios do Agronegócio’ no Anfiteatro do Pavilhão de Engenharia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/Esalq), que reuniu estudantes, professores, pesquisadores e profissionais do agronegócio na discussão de temas como produção sustentável, desafios das instituições e do futuro profissional, logística e mercado.
Para a vice-diretora presidente, mesmo com todas as demandas da Agência, a equipe segue as orientações do secretário de Estado da Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, que destaca constantemente a importância do conhecimento como insumo dos mais relevantes para um melhor desenvolvimento do trabalho e consegue conciliar a participação em eventos dessa natureza sem prejuízos ao trabalho diário na Agência. “O secretário sempre dá ênfase e nós também temos consciência da importância de estar em constante aprimoramento”, disse.
“A participação em um evento que discute os desafios do agronegócio, com palestrantes tão qualificados, nos remete a comparações com as demandas do País, como um todo e, nos coloca a par das ações que estão sendo empreendidas no sentido de superá-las. Isso tudo enriquece nosso discurso quando das discussões posteriores que teremos em nosso Estado”, afirmou Marina.
O Simpósio
Sob a coordenação do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola, o simpósio contou com a participação do professor Luis Gustavo Nussio (diretor da Escola), Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura (2003-2006), egresso da Esalq e professor da FGV Agro) e do engenheiro agrônomo, Cristiano Walter Simon, também egresso da Esalq.
Para o Professor Nussio cabe à instituição gerar conhecimento e auxiliar no aprimoramento do conhecimento de pessoas que possam trabalhar pela expansão, com valorização, do agronegócio.
Roberto Rodrigues ressaltou que mesmo o agronegócio representando 1/4 do PIB do País e 1/3 dos empregos formais não tem o respaldo político correspondente ao valor econômico-social que exibe. Na opinião dele, é necessária uma melhor comunicação quanto a essa importância. “Há tempos vimos discutindo uma estratégia para que o Brasil seja um campeão mundial da segurança alimentar, apresentando os desafios enfrentados como a logística e a estratégia política de renda para o campo, discutindo os investimentos em tecnologia sem deixar de lado nossa preocupação com a defesa sanitária”, declarou.
Simon comentou que mesmo vivendo um momento de indefinições, dada a crise política e econômica do País, o agronegócio ainda figura como a base de sustentação da economia e deve ser valorizado como tal.
Kelly Ventorim, com informações da comunicação Esalq/USP