Sindicato Rural de Corumbá reúne produtores para apresentar sistema de identificação individual de bovídeos

  • Publicado em 05 nov 2015 • por •

  • Corumbá (MS) – Mais de 40 pecuaristas de Corumbá, município distante a 427 quilômetros de Campo Grande, puderam conferir na última quinta-feira (29) detalhes sobre o sistema que o Governo do Estado utiliza para a identificação individual de bovídeos.

    A convite do presidente do Sindicato Rural da cidade, Luciano Leite, os pecuaristas conheceram o funcionamento do sistema que é considerado um dos mais modernos do País.

    Segundo Luciano, as presenças das equipes da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro); da empresa responsável pela colocação dos brincos e alimentação dos dados no sistema; e da Secretária de Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul (Sepaf) demonstram a seriedade com que o Governo do Estado vem trabalhando a sanidade, a preocupação com o tema e sua disposição em estar em sintonia com o que há de mais moderno dentro do processo produtivo, que tem evoluído com tanta rapidez.

    O município de Corumbá, antes mesmo de a equipe iniciar os trabalhos um grupo de pecuaristas que não estão na Zona de Alta Vigilância (ZAV), adquiriu o programa com vistas nas inúmeras vantagens que o sistema propicia.

    Segundo o médico veterinário da Sepaf, Marivaldo Miranda, além de atender as condições sanitárias regulamentadas pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), a adoção deste sistema permite ainda o atendimento às exigências de comercio internacional.

    Em quatro anos já foram identificados 390.497 animais. Em oito dos 13 municípios que compõe a antiga ZAV, restam aproximadamente 381.818 animais para conclusão do trabalho.

    Marivaldo Miranda fala aos produtores sobre o sistema de identificação individual

    Marivaldo explicou ainda que com informações sobre as ocorrências relevantes ao longo da vida do animal como vacinas, regime alimentar, variação de peso, período de cio e parto, entre outras, é possível rastrear a origem dos problemas ao longo da cadeia de produção, monitorar a saúde do animal, ajustar o manejo e embasar com segurança a tomada de decisão quanto a compra e a venda e até mesmo estimar a previsão de lucros.

    A equipe responsável pela colocação dos brincos de identificação estima que o trabalho em Corumbá possa ser concluído nos próximos 60 dias.

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