Britto garantiu que o ministério e os órgãos envolvidos na liberação e fiscalização desses produtos fazem um controle rigoroso. Segundo ele, são fiscalizadas de 16 mil a 17 mil propriedades por ano. “Precisamos garantir que o nosso sistema de produção seja e continue a ser viável”, defendeu. Britto argumentou ainda que o Brasil não faz diferente dos principais países produtores e garantiu que há preocupação em implementar uma avaliação de risco ao consumidor e ao aplicador. “O Ministério se preocupa com isso (avaliação de risco para o produtor e para o aplicador). O sistema agrícola, hoje, é fundamentado na pesquisa dos últimos anos, em melhoramento genético, que agrega condições de alta produção e que requer níveis correção de solo, fertilização, mecanização e defesa das pragas e doenças dessas culturas”, argumentou.
Ele afirmou ainda que há uma busca de produtos menos agressivos para o ser humano e para a produção. Britto disse que, por produzir de duas a três safras anuais, o Brasil registra maior ocorrência de pragas. Aos deputados, contou que havia uma expectativa de que com o plantio de sementes geneticamente modificadas (transgênicas) a demanda por agrotóxicos cairia, mas o que uso da tecnologia de fato proporcionou o manejo mais fácil de lavouras de soja, milho, arroz e algodão. “A maioria dos transgênicos aprovados inicialmente foram para atender esse consumo e se tornou mais fácil e simples fazer o plantio dessas culturas”, disse. “Temos de estimular mais a produção de transgênicos que ajudem no controle de pragas”, finalizou.
Estadão Conteúdo