Por: KELLY VENTORIM
Campo Grande (MS) – Ligada a Gerência de Planejamento, avaliação e controle, a Divisão de Educação Sanitária, sob coordenação de Terezinha Cléa Signirini Feldens, está se reorganizando para colocar em ação novos projetos na área de educação sanitária no Estado.
Em visita ao Secretário de Estado da Produção e Agricultura Familiar, Dr. Fernando Lamas, acompanhada do Diretor Presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – IAGRO, Luciano Chiochetta e a vice-diretora presidente, Marina Hojaij Carvalho Dobashi, Terezinha fez uma explanação sobre o trabalho que é desenvolvido desde 2007, dentre os quais as oficinas pedagógicas em defesa agropecuária para professores do ensino fundamental das escolas públicas, palestras, curso de agente em saúde agropecuária e seminários socioeducativos e sugeriu outros vários trabalhos que podem ser realizados pela Divisão.
O Secretário recebeu com muito entusiasmo a ideia ressaltando que a questão da educação sanitária em defesa sanitária é um assunto da maior relevância e que “Em qualquer Estado onde a atividade agropecuária é importante, esse assunto é prioridade”.
Segundo o secretário, a velocidade em que a informação é disseminada e a troca cada vez mais intensa de mercadorias de ponta a ponta no mundo fazem com que os cuidados com a questão sanitária sejam aprimorados a cada dia, o que o trabalho de educação sanitária seja uma constante. “As pessoas estão cada vez mais exigentes com relação ao que consomem o que exige de nós, enquanto servidores do setor produtivo, uma mudança de comportamento que acompanhe isso”. Completou.
Neste sentido, Dr. Fernando comentou que “Todo aquele que está investido da função de fazer cumprir as leis deve ser um excelente educador sanitarista/ambiental”. Justificando assim, concordar que treinamentos internos também devem estar nos planos da Divisão de educação sanitária. “Quanto mais as pessoas forem educadas para esse tema, menor o número de infrações e menos medidas antipáticas precisam ser tomadas. Logo, menos problemas nos iremos ter”. Disse.
O Secretário lembrou que a falta de conhecimento sobre os vários temas ligados a defesa sanitária em agropecuária, ou até mesmo ao trabalho realizado pelo Estado no setor, são interpretados erroneamente causando prejuízos para o Estado e que um trabalho efetivo nas escolas, universidades, ou até mesmo junto ao setor privado pode contribuir de forma significativa para a aquisição de conhecimento básico sobre temas importantes da agropecuária, evitando que informações erradas sejam disseminadas como corretas. “Se a população, de um modo geral, recebe bons fundamentos de educação sanitária, muitos problemas deixarão de existir ou se existirem virão em proporção muito menor e mais fáceis de serem resolvidos”.
Estratégias para realização de seminários, palestras e cursos a serem ministrados para produtores e consumidores de forma mais abrangente, também foram discutidas, além da produção de material para distribuição gratuita, como as cartilhas criadas por Terezinha que abordam de forma criativa e educativa o tema. Um trabalho junto a Iagro e Agraer que ainda deve ser discutido com os diretores das duas vinculadas para organização de ações internas e ainda de apoio a ações externas também foi colocado em discussão.
“Se quisermos ganhar cada vez mais mercado, devemos nos preocupar com defesa e quando se fala em defesa não podemos deixar de falar da educação sanitária, no sentido de ações educativas contínuas, trabalhos de longo prazo e campanhas informativas, não só em épocas especificas como é a campanha da aftosa, por exemplo”. Finalizou o Secretário.