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Em Simpósio, Sugayama apresenta detalhado histórico de pragas e faz alerta sobre disseminação de espécies em MS

Categoria: Geral | Publicado: segunda-feira, setembro 28, 2015 as 07:58 | Voltar
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Campo Grande (MS) – O Segundo dia do simpósio de fitossanidade promovido pelo Governo do Estado em parceria com o Crea-MS, com patrocínio de importantes entidades e empresas do setor produtivo, e apoio de instituições de pesquisa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, contou com a participação da Bióloga, Mestre e Doutora pela Universidade de São Paulo, Regina Sugayama, Diretora da Agropec Consultoria.

Regina trouxe como colaboração um detalhado histórico de pragas e explanações sobre as consequências da entrada de algumas das mais importantes delas no Brasil.

Segundo explicou, das doze pragas listadas pelo Ministério da Agricultura em 24 de agosto deste ano na normativa que prioriza o registro de produtos, nove entraram recentemente no Brasil, vindas de outros países e, pelo menos cinco delas apresentam resistência a métodos de controle.

Estudos revelam que 154 espécies das 202 que entraram no Brasil de 1890 a 2014 estão relatadas em pelo menos um país da América do Sul e 65% delas tiveram entrada facilitada pelo ser humano.

Dados da Aprosoja Brasil dão conta de que foram gastos de 2005 a 2014, mais de 25 bilhões de reais no combate a mosca branca e a ferrugem asiática da soja. “Temos conversado com a equipe da Aprosoja Brasil para que seja disponibilizado para os produtores um aplicativo que os coloque em contato com a entidade e ajude a identificar às pragas, dando assim, agilidade as ações de combate”. Contou Regina, que além desses custos citou ainda os mais de 10 bilhões gastos de 2012 a 2014 com a Helicoverpa e os 200 milhões por ano no combate do Bicudo-do-algodoeiro.

Para exemplificar a importância do combate, logo no início da descoberta, a bióloga uso como exemplo a broca do café. Segundo ela essa praga, que veio provavelmente com os escravos trazidos da África, chegou á séculos e foi descoberta em meados de 1900, e hoje, tantos anos depois ainda está firme causando grandes transtornos. “A historia é a mesma para todas as espécies, chegaram, se deram bem no Brasil, tornaram-se resistentes e hoje são pragas que o Ministério está se vendo sem ferramentas para lidar”. Completou, lembrando que prevenir novas pragas é prevenir que esse tipo de história se repita.

Para os que dizem que não tem responsabilidade com esse trabalho, a Bióloga faz um alerta, ao lembrar que a entrada de uma nova praga modifica todo um processo de produção, modifica o manejo, e a falta de empenho no seu combate e só as fortalece, fazendo-as passar de secundárias para importantes em pouco tempo.

Sugayama lembrou que a as condições abióticas favoráveis, a ausência de competidores, predadores, parasitas, os agroecossistemas altamente favoráveis ao estabelecimento de espécies exóticas e a baixa diversidade são alguns dos fatores potencializadores de um ambiente favorável ao estabelecimento de novas pragas. E que, o número de indivíduos entrantes, a associação com atividades humanas, a alta taxa de dispersão, alta fecundidade e alta taxa de crescimento populacional, a tolerância a condições físicas diversas e extremas, sua maturidade sexual precoce e a alta variabilidade genética são fatores que favorecem o estabelecimento da maioria delas.

Em especial para Mato Grosso do Sul, Regina comentou que destacam-se como grandes ameaças, as pragas com ocorrência nos países da América do Sul – especialmente Bolívia e Paraguai – e as pragas que possam se disseminar em trânsito de passageiros.

Para Regina, a partir do momento em que se discutem os problemas e unem-se forças dos governos, instituições e empresas de pesquisa é possível aumentar a capacidade de detecção e diagnóstico de pragas e em consequência a capacidade de resposta – caso hajam planos de contingência pré-estabelecidos.

Antes de encerrar sua participação e destacar o elevado nível das discussões provocadas pelo simpósio, Regina comentou sobre um trabalho de inteligência quarentenária, que esta em andamento, de autoria dela e dos colegas Giliardi Alves, da Agropec, Carlos Meira e Sílvia Massruha da Embrapa, que trata do uso de ferramentas de análise de ‘big data’ para identificação de padrões e tendências de pragas e que em breve será divulgado.

Clique aqui e veja o PDF com a palestra da Doutora Regina Sugayama palestra em Campo Grande set 2015

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