Mapa vai fixar normas para compartimentação de suínos

Categoria: Geral | Publicado: quinta-feira, abril 20, 2017 as 09:37 | Voltar

Grupo de trabalho deverá apresentar resultados em seis meses

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza, nos dias 24 e 25 deste mês, a primeira reunião do grupo de trabalho criado para fixar normas destinadas à implantação da compartimentação de suínos. O grupo terá prazo de seis meses, prorrogáveis por mais seis, para propor as normas. A coordenação do GT será feita pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) do ministério.

O Brasil poderá adotar pela primeira vez, nos estados, a compartimentação de suínos, para vir a ser considerado livre de febre aftosa sem vacinação e da peste suína clássica. A adoção do sistema está prevista para até um ano e meio e será voluntária. Para tanto, será iniciado projeto piloto. Com isso, as propriedades de engorda de suínos, unidades de genética e frigoríficos se tornam reconhecidos como protegidos contra risco eventual dessas doenças. A proposta partiu do setor produtivo de Mato Grosso. Já existe compartimentação por parte de empresa privada.

Além do estado do Mato Grosso, o Rio Grande do Sul também tem interesse na implantação da compartimentação de suínos. Entre os participantes do GT estão representantes do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (FUNDESA/RS); do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea); Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA); Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS); Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso (ACRISMAT); Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa); Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS).

A compartimentação elimina riscos geográficos, pois cada granja é um compartimento livre de determinada enfermidade, e, em caso de surto de doença em um estado ou região, facilita a manutenção da exportação e o comércio interno. Também possibilita a negociação de mercados mais exigentes em relação à condição sanitária livre de febre aftosa sem vacinação.

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