IAGRO coleta amostras de vegetais para análise de resíduos de agrotóxicos

Categoria: AGROTÓXICO | Publicado: quinta-feira, junho 18, 2020 as 07:06 | Voltar

Campo Grande (MS) - Desde o inicio do mês de junho a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) tem trabalhado na capacitação de seus técnicos para coleta de amostras de produtos de origem vegetal visando análise de resíduos de agrotóxicos, seus componentes e afins.

A ação é desenvolvida em conjunto com técnicos da Superintendência de Federal de Agricultura do MS e faz parte do Convênio firmado entre IAGRO/SFA-MS/MS para o ano de 2020.

Os procedimentos de coletas no comércio seguem as diretrizes técnicas estabelecidas pelo Manual de Coleta de Amostras do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal – PNCRC/Vegetal.

As análises do Programa levam em consideração as recomendações do Codex Alimentarius (fórum internacional de regularização de alimentos), estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Conforme explicou a Gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da agencia, Glaucy Oritz, nos meses de maio e junho já foram coletadas amostras de tomate, cenoura, pimentão, laranja e arroz, no CEASA-MS e cerealistas da região de Dourados. No total foram 15 amostras coletadas e enviadas para análise de resíduos de agrotóxicos nos Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros) do MAPA. O prazo para análises é de 90 dias. Após recebimentos dos resultados, os fornecedores são comunicados e as não conformidades são encaminhadas para adoção de medidas administrativas, pelo MAPA e IAGRO.

O objetivo da ação, segundo o Diretor Presidente da Agencia Daniel Ingold, é promover a garantia de qualidade do sistema de produção de alimentos de origem vegetal ao longo das cadeias produtivas, por isso também é verificado a rastreabilidade dos produtos amostrados. “A informação da qualidade dos produtos é uma forma de promover a mitigação dos riscos buscando conhecimento dos principais problemas fitossanitários para que se possam adotar corretivas e aperfeiçoar o processo de produção de alimentos seguros para o consumo da população” completou.

 

Kelly Ventorim, Assessora de comunicação da Semagro

Publicado por: Iza Olmos Rodrigues de Lima

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