Campo Grande (MS) – Durante reunião da Cadeia produtiva do setor Lácteo, na Secretaria de Estado da Produção e Agricultura Familiar, na manhã desta quarta-feira (16), o representante do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso do Sul (SILEMS), Pedro Guerbas Filho, destacou com sendo uma importante ferramenta para alavancar o desenvolvimento de projetos do setor no Estado, a forma como o Governo se comporta junto aos representantes das cadeias, seja ela do leite ou de qualquer outro setor.
Pedro classificou como inédita e extremamente positiva a atitude do Governo do Estado de abrir os programas e projetos para receberem sugestões de modificações e ainda, para que tenham sua gestão compartilhada entre as instituições publicas e privadas.
Para ele, abrir espaço para que representantes dos vários setores da cadeia estejam presentes na gestão dos programas é um gesto que oferece grandes chances de sucesso a qualquer empreitada. “Não podemos ter no comando só o Governo, nem só o setor. Precisamos estar juntos. Até hoje nunca havíamos tido essa oportunidade”. Contou Pedro do Silems.
No ramo há mais de 35 anos, e somente no Estado há 30, Pedro comentou que ficou feliz com o que ouviu do Secretário Riedel, que cobrou do grupo, participação e gerência nas ações que envolvem o setor. “Sempre estivemos a disposição, nunca tivemos essa abertura e em consequência disso, nunca vimos um programa dar certo”, concluiu.
Para Eduardo Riedel, secretário de Governo, ao deixar claro que a cadeia tem participação efetiva nos processos de gestão dos seus recursos e ainda da sua capacidade de interferir na eficiência desses recursos, é inserido no projeto um ingrediente fundamental que garantirá melhores resultados, que é a comprometimento de todos.
Segundo o secretário, esse modelo não vale somente para a cadeia produtiva do leite, mas para todas as cadeias que conseguem se organizar. “Porque se não fica uma discussão interna dentro da cadeia, cada um puxando para o seu lado. Compartilhando a gestão todos ganham em eficiência de aplicação de recursos, em evolução tanto de produtividade quanto em rentabilidade, para os diferentes elos da cadeia”, completou. Ele destacou ainda que o pensamento do Governo do Estado é no sentido de estimular para que as cadeias produtivas se organizem e as câmaras setoriais tenham um papel importante em todas as fases para que não fiquem limitadas a discussão de demandas sazonais.
“O modelo atual de governança pública esta defasado, não precisa conhecer muito para se observar que no Brasil existe um modelo que precisa ser revisto. É uma questão que a sociedade vem pedindo de maneira urgente e temos que dar resposta. Não podemos acreditar que o que foi construído ao longo dos anos é suficiente hoje. Existem excelentes iniciativas que nos temos que manter dentro da esfera publica, mas, o modelo de gestão em si, precisa ser revisto”, finalizou.
Kelly Ventorim, assessora de imprensa da Sepaf