Ao contrário, o complicado cenário econômico interno fez com que a produção de carne de frango recuasse.
A recessão econômica, a taxa elevada de desemprego e a queda de renda interromperam o ritmo de crescimento do consumo interno.
Tudo isso, somado a uma intensa aceleração nos custos de produção, principalmente devido à escalada dos preços do milho.
Do lado externo, a boa notícia foi que os volumes exportados continuaram crescendo, mas as receitas não acompanharam esse desempenho.
Em 2017, o cenário deverá ser melhor. Essa é a esperança de Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).
Duas são as principais apostas do executivo. O Brasil já está praticamente em todos os mercados mundiais e continua ampliando a sua atuação, principalmente em países que pagam mais pelo produto.
Segundo, boa parte dos concorrentes e de grandes consumidores tem sérios problemas com a sanidade animal, como gripe aviária e peste suína. As doenças atingem América do Norte, Europa, África e Ásia.
O Brasil continua uma ilha. Uma das causas são as condições atmosféricas do país, que deixam os animais menos suscetíveis a doenças. A temperatura média por aqui é de 24ºC, enquanto a da Europa e de algumas outras regiões produtoras de proteínas fica entre 8ºC e 10ºC, segundo Turra.
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