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Fim da vacinação antiaftosa exige forte investimento em defesa

Categoria: Geral | Publicado: segunda-feira, novembro 21, 2016 as 10:37 | Voltar
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Por MAURÍCIO HUGO - Correio do Estado

Está começando mais uma fase de vacinação contra a febre aftosa no Estado e em todo o País. MS e alguns outros poucos Estados têm características diferenciadas dos demais no País e, por isso, nem todo o rebanho é vacinado nessa fase.

De qualquer forma, a cada campanha de vacinação os pecuaristas voltam a questionar: é quando vamos ter o status de livres da febre aftosa sem vacinação? Cada imunização do rebanho significa custos e muito trabalho para os produtores.

O Estado de Santa Catarina é o único no Brasil que já tem o status de livre da febre aftosa sem vacinação. O Paraná está buscando este status também. Qual será o impacto desta decisão para o MS, considerando que o Estado faz fronteira com o Paraná e também com o Paraguai e a Bolívia?

Esse e outros questionamentos foram feitos, na semana passada, ao diretor do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa - Panaftosa, Ottorino Cosivi, que esteve em Campo Grande participando de evento promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária - CRMV/MS.

“A decisão de continuar ou descontinuar com a vacinação contra a aftosa é uma decisão que tem que ser avaliada sobre diferentes parâmetros. O Panaftosa estabeleceu um grupo de trabalho e teremos guias que se colocaram à disposição no Estado e também nos países, para dar suporte a esta decisão. É, na verdade, uma decisão política, mas que tem que ter um fundamento técnico-científico como um todo. Não somente de sua base de situação interna,  mas também da situação de fora do Brasil, pelos  países limítrofes e toda a situação regional. É uma complexidade, porque tem o sucesso que pelos anos vem sendo alcançado pelo Brasil e que outros países almejam. O Brasil é um dos primeiros entre os exportadores de carne. Países como Paraguai avançaram, superou até a Argentina, um mercado muito importante, economicamente. Por tudo isso, retirar a obrigatoriedade da vacina tem que ser um processo muito bem fundamentado e combinado internamente no País, mas também com outros países, como os limítrofres”, lembrou Ottorino Cosivi.

E prosseguiu afirmando que “a situação regional é muito positiva, não temos dúvida, temos muita confiança”, referindo-se a Mato Grosso do Sul e ao Brasil.

E prosseguiu sua explicação informando que “neste ano, na Cosalfa, publicamos todos os estudos de prevalência, que em outros anos , coordenamos em outros países, Paraguai, Equador, etc. Temos estudo feito e publicado, temos uma confiança muito alta que não temos circulação viral, estamos seguros. Onde temos alguma dúvida é na Venezuela, que tem problemas estruturais muito fortes. O processo de retirar a vacina é um processo que parece que vai começar. Determinação política nesse sentido foi manifestada na última reunião da Cosalfa, manifestada por muitos dos setores produtivos e é inevitável o avanço obtido com o programa de imunização. Isto tem que ser bem coordenado e sobretudo é preciso ter claro que a retirada desse instrumento de prevenção (a vacina) vai exigir que sejam reforçados todos os outros instrumentos como a vigilância,o funcionamento eficiente da rede de laboratórios, a diminuição da vulnerabilidade do sistema. Simplesmente é isso. Se retira um instrumento, tem que reforçar os outros”, destacou.

- O caminho então é a obtenção de um status livre de aftosa sem vacinação?
“Eu acho que é o futuro do continente, sem aftosa e sem vacinação, um modelo que já foi estabelecido. Mas tivemos um retrocesso uns anos atrás, por isso este processo tem que ser feito com muita coordenação, atenção e sobretudo com investimento muito forte no serviço veterinário. O programa tem que evoluir. Eu acho que é difícil manter um programa de vacinação depois que se tem 15 a 20 anos sem a doença, com os países vizinhos também sem a doença, com estudos que comprovam isso. Vai ser difícil manter um compromisso pelo setor público.  A revolução é a redução da vacinação. Do ponto de vista econômico, tem um estudo que fala que se tem um ganho econômico para os produtores. Tem os aspectos importantes de mercado também. A possibilidade de atingir com a sua carne países que você ainda não tem acesso, e chegar a outros tipos de mercado quando não se tem mais a vacinação e muito menos a doença. Tem o acesso àqueles mercados que pagam melhor, pois a carne é de um país livre da vacinação. Isto é o que  o histórico nos diz. Eu acho que o Brasil está liderando este processo, e é muito importante que esta discussão seja ampla entre o setor público e o privado, pois é uma decisão que vai determinar muito o futuro do País e do setor. É uma decisão difícil, mas que sempre foi definida dentro de uma estratégia.

- O senhor consegue estimar dentro de quanto tempo o País pode alcançar esse status?
Temos um programa hemisférico que fala de chegar a um continente livre, sem vacinação, em 2020. Mas eu acho que, com exceção da Venezuela, que deixa vulnerabilidade, todo o continente vai ser livre com ou sem vacinação. A etapa de retirada da vacinação vai ter muita discussão, porque tem muita opinião, e tem que ter um acordo entre diferentes parceiros, setor público e privado, em saber como avançar, não pode ser uma decisão única. Retirando este instrumento da vacinação, vai se necessitar uma reformulação do programa para adequar-se à nova situação, com o foco na vigilância sanitária.

RISCOS E  INVESTIMENTOS
O Correio Rural ouviu, também, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária - CRMV/MS, João Vieira de Almeida Neto, sobre a possível retirada da obrigatoriedade da vacina contra a febre aftosa. Segundo Vieira, o Paraná está buscando essa condição de livre sem vacinação e MS pode também entrar nesse pleito.
“É importante destacar, no entanto que, para se tirar a vacina, o Governo do Estado terá que investir pesado, mais do que já tem investido, no controle e na defesa sanitária como um todo. Temos uma extensa fronteira seca com dois países e a execução de um trabalho desses  representará um aumento grande nos investimentos nessa área. É preciso mais gente,  mais veículos, um número bem maior de diárias, treinamentos, enfim, um custo bem mais alto. E temos que levar em conta tudo o que foi feito nos últimos 25 anos em termos de defesa sanitária, toda a experiência ganha. MS se tornou exemplo para o País e o mundo, e correremos o risco de sermos vítima do nosso próprio sucesso, no caso de, Deus nos livre, o vírus da aftosa voltar após a retirada da vacinação.
O médico-veterinário João Vieira lembrou que muitas doenças humanas ou animais têm voltado justamente pelo relaxamento do controle. Citou a raiva, a tuberculose, a zika e até a Aids, cujos casos de óbito voltaram a aumentar no Brasil.

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