O Programa Fitossanitário da AMPASUL, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão publicou nesta segunda-feira, 12 de setembro, mais um informativo, em seu site.
Informa o documento que foi concluída a colheita do algodão, safra 2015/16 e o segunda época (adensado ou safrinha) em Mato Grosso do Sul.
A princípio, a produtividade poderá ficar ligeiramente abaixo da registrada no ano passado. Os dados corretos só serão levantados quando todos os fardos forem processados nas algodoeiras. Nas duas principais região produtoras, Costa Rica e Chapadão do Sul, a média de produtividade do algodão verão, até o momento está ficando em 280 e 260 @/ha., respectivamente.
A boa notícia é que os produtores conseguiram reduzir o número de aplicações para o controle eficiente do bicudo, a principal praga do algodoeiro, em até 30%. Outro motivador principal para aplicação de defensivos foi o ataque de doenças fungicas como a ramulária e a mancha alvo.
O trabalho do Programa Fitossanitário da AMPASUL vai muito além da orientação ao produtor e monitoramento da cultura. Foi realizado o trabalho de conscientização de motoristas, cotonicultores e transportadores com relação à perda de produtos nas rodovias e estradas.
Provocam as sementes perdidas no transporte, o surgimento de plantas voluntárias, ou tigueras, que representam grande potencial de disseminação de pragas e doenças, principalmente do bicudo.
Visando o controle do bicudo foi lançada a campanha “Agora é Guerra, Bicudo Bom é Bicudo Morto”. Uma das ações da campanha foi desenvolvida no Município de Sonora (MS), quando uma equipe da AMPASUL, acompanhada do fiscal agropecuário da IAGRO, Aristides Leão, realizou barreira para fiscalizar e orientar motoristas e vistoriar caminhões. Eles foram informados sobre a importância de se manter a carga de algodão em caroço e de caroço puro bem protegida para evitar perda no transporte. A maioria dos veículos fiscalizados estavam com suas cargas bem protegidas, mas 15% necessitavam de alguma melhora.
Além da orientação verbal, os motoristas receberam folheto da campanha que fala dos males que a perda no transporte representa ao setor da cotonicultura.
O vazio sanitário eficiente vai além da correta destruição de soqueiras, que está sendo concluída pelos produtores. É importante evitar as plantas voluntárias nas rodovias, estradas, pátios de algodoeiras e nas lavouras de outras culturas.
Neste ano ocorreram precipitações elevadas de chuvas no mês de agosto e início de setembro, o que facilitou a opção da destruição da soqueira via produtos químicos. As rebrotas são intensas, o que facilita a ação dos produtos aplicados e com eles, inseticida para controle do bicudo que estavam alojados, se alimentando e se reproduzindo nos restos culturais.
Mesmo antes de se entrar no vazio sanitário, que marca definitivamente o final do ciclo da cultura no ano agrícola, já foram realizadas duas reuniões de núcleos, promovidas pela AMPASUL, para traçar planos, orientar os produtores e técnicos para a próxima safra.
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Fonte: AMPASUL (Norbertino Angeli)