Cadastro da área de plantio de soja em MS encerra em 10 de janeiro

  • Publicado em 21 dez 2016 • por •

  • Registro é obrigatório e regulamenta o vazio sanitário da soja e as medidas fitossanitárias de controle da ferrugem asiática no Estado

    Campo Grande (MS) – A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) faz um alerta aos produtores do Estado sobre o prazo de cadastramento da área de plantio de soja safra 2016/2017 que se encerra no dia 10 de janeiro de 2017.

    Segundo o engenheiro agrônomo Filipe Portocarrero Petelinkar, Fiscal agropecuário da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Iagro, apenas 68,25% da área estimada pela Aprosoja, que é de 2.521.000,00 hectares, foi registrada até o momento.

    A expectativa é de que Mato Grosso do Sul tenha uma safra de 2,5 milhões de ha. Hoje o Estado ocupa a 5ª posição no ranking nacional de produção de soja em grão e o 6º lugar em exportação, com participação de 7,6% na produção brasileira de soja neste ano, segundo a Aprosoja.

    O cadastro

    O cadastro é realizado exclusivamente pela internet. O procedimento é anual, ou seja, deve ser realizado todos os anos após o encerramento do período do vazio sanitário – 01/09 até o dia 10/01 – clicando aqui.

    As sanções

    A obrigatoriedade é prevista na lei nº 3.333, e regulamentada pelo DECRETO Nº 12.657, que prevê o vazio sanitário da soja e as medidas fitossanitárias de controle da ferrugem asiática. O cadastro é pré-requisito para a implementação das medidas de Defesa Sanitária Vegetal em Mato Grosso do Sul.

    O alerta da Iagro vai também para as sanções que podem ocorrer caso os produtores não façam o cadastro.

    Quem não atualizar os dados ou não se cadastrar pode, conforme lei, pagar multa, o que esperamos que não aconteça com nenhum produtor – explica Filipe. Segundo ele, a falta de conhecimento sobre a importância deste trabalho tem feito alguns produtores deixarem de repassar suas informações. “A medida é protetiva. Precisamos saber quais propriedades estão plantando soja para monitorar e evitar grandes problemas com a sanidade vegetal”, reforçou o agrônomo lembrando a importância dos dados para o serviço defesa sanitária vegetal.

    Kelly Ventorim – Assessoria de Comunicação da Sepaf e Iagro

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