O Brasil deverá receber o reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica (PSC) para 13 estados, parte do Amazonas e o Distrito Federal. A decisão será tomada durante a 84ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que começou no domingo (22) e se encerará no dia 27, em Paris.
A reunião conta com representantes de 180 países. O delegado do Brasil é o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques.
Em fevereiro deste ano, a Comissão Científica da OIE já havia aceitado o pedido do ministério para ampliar o status de zona livre de PSC para o DF, Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas (municípios de Guajará, Boca do Acre, sul de Canutama e sudoeste de Lábrea). Atualmente, apenas Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm o certificado de zona livre da doença. Falta agora apenas a votação da OIE pelo reconhecimento.
Segundo Marques, a organização poderá reconhecer ainda o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de São Paulo como referência internacional em diagnóstico de influenza aviária (gripe aviária) e doença de Newcastle. “Isso vai demonstrar a qualidade e excelência do nosso laboratório”, disse.
Na pauta da reunião da OIE, também está a votação da adequação dos manuais e códigos sanitários que estabelecem as regras para a implantação de programas e do comércio internacional de animais e seus produtos. Outra discussão será a economia da saúde animal e os custos diretos e indiretos de surtos de doenças dos animais.
Carnetec