Agroindústria de frango no Brasil proíbe visitas para evitar influenza aviária

Categoria: Geral | Publicado: quarta-feira, janeiro 11, 2017 as 07:55 | Voltar

 

 
Empresas e agroindústrias produtoras de carne de frango e ovos no Brasil suspenderam visitas de clientes e fornecedores às instalações com aves vivas, como medida preventiva para evitar a influenza aviária depois que já foram registrados casos em 33 países nos últimos meses, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

As visitas estão totalmente suspensas por 30 dias a partir desta terça-feira (10), inclusive de clientes brasileiros. A ABPA informou ainda que outras medidas para evitar a doença no país também estão sendo preparadas em conjunto com governos federal e estaduais.

Os produtores brasileiros já tinham proibido visitas de estrangeiros de países com focos ativos de influenza aviária e exigiam quarentena de 72 horas realizada dentro do Brasil para visitantes de países sem foco da doença.

O Brasil nunca registrou um caso de influenza aviária, mas casos da doença têm aumentado ao redor do globo desde o final do ano passado. Na semana passada, o governo do Chile informou que verificou um foco da doença na região de Valparaíso.

“Estamos fortalecendo nosso protocolo de biosseguridade, tornando ainda mais restritiva a circulação de pessoal e produtos dentro do processo produtivo, com total controle, inclusive, das equipes das empresas”, disse o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, em comunicado enviado à imprensa.

Segundo ele, a decisão por suspender visitas é parte de um grupo de medidas de biosseguridade estabelecidas pelo Grupo Estratégico de Prevenção de Influenza Aviária (Gepia), vinculado ao Conselho Diretivo da entidade.

A inexistência de registro de casos de influenza aviária no Brasil é uma das vantagens competitivas dos exportadores brasileiros, apontada por analistas como um dos fatores que deverão colaborar para alavancar os embarques de carne de frango do país em 2017.

 

Anna Flavia, Carnetec

Publicado por: Iza Olmos Rodrigues de Lima

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