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Ação hormonal da soja gera debate sobre consumo entre crianças

Categoria: Geral | Publicado: quinta-feira, janeiro 14, 2016 as 05:36 | Voltar
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Tomar suco de soja leva à puberdade precoce?

O tema aparece com frequência em blogs e fóruns de maternidade, com pais mostrando-se temerosos acerca do consumo dos sucos de caixinha por parte das crianças.

A preocupação não é totalmente infundada. A soja é rica em isoflavonas, substâncias que têm estrutura química similar aos hormônios femininos, os estrógenos.

A ideia é que as isoflavonas seriam então reconhecidas pelo organismo como se fossem o estrógeno e desencadeariam a ação hormonal.

Segundo os médicos ouvidos pela Folha, porém, ainda não existe uma resposta definitiva sobre a relação entre o consumo de soja e puberdade precoce devido à escassez de grandes estudos sobre o tema.

"Em meninas, essa relação é mais pesquisada. Já os efeitos em meninos são menos estudados, e as pesquisas foram feitas em animais, com resultados extrapolados para humanos. São inconclusivas", diz Jane Oba, pediatra e médica gastroenterologista do hospital Albert Einstein.

Uma revisão de estudos publicada na última sexta (8) na revista "Critical Reviews in Food Science and Nutrition" afirma que a ingestão de fitoestrógenos (hormônios de origem vegetal) pode prejudicar o sistema endócrino, principalmente em bebês e crianças, mas há uma urgência de que novas pesquisas analisem a questão a fundo.

Uma pesquisa publicada nos "Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia", em 2005, encontrou relação entre consumo de soja e desenvolvimento precoce de tecido mamário em uma menina de 4 anos.

A menina, porém, consumia cerca de 70 g de soja por dia, entre proteína de soja, bebidas à base de soja e soja tostada –o que equivaleria a 4,2 litros de suco de soja. Essa quantidade lhe fornecia cerca de 44,8 mg de fitoestrógeno por dia. Os pais foram aconselhados a reduzir a oferta de soja para uma vez por semana e o desenvolvimento da puberdade parou.

Ieda Verreschi, professora de endocrinologia da Unifesp e uma das autores do estudo, explica que meninas entre 6 e 8 anos são muito sensíveis ao estrógeno, inclusive ao fitoestrógeno da soja.

Já os meninos são menos sensíveis. "Se eles consumirem muitos produtos à base se soja, terá fitoestrógeno em excesso, mas é muito pouco provável que essa quantidade traga problemas para quem é sadio", diz.

Oba afirma afirma ainda que alguns desses estudos realizados com meninos e animais mostraram também alterações na fertilidade.

"Mas ainda não é possível atribuir a infertilidade de um homem adulto ao consumo de soja, por exemplo", diz.

MODERAÇÃO

De maneira geral, a recomendação dos médicos é que as crianças em idade escolar, tanto meninas quanto meninos, consumam produtos à base de soja, como bebidas, por exemplo, no máximo duas vezes por semana.

Até os seis meses de idade, a indicação é que esses produtos não sejam oferecidos.

Como a indicação não é cortar o consumo e sim controlar a oferta, os médicos recomendam prestar atenção na escolha dos produtos.

"Se for consumir, coisa que eu recomendo devido ao alto valor nutritivo da soja, aconselho procurar produtos que tenham menos sódio, menos carboidrato e mais proteína", diz Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista, diretor de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

ENZIMAS

O excesso de consumo de soja pode trazer outras consequências para a saúde de crianças e adultos.

Segundo Carlos Basualdo, nutricionista clínico do Hospital Sírio-Libanês, substituir todo o leite de vaca por bebidas à base de soja sem necessidade pode induzir a criança a ter problemas na produção de enzimas digestivas.

Para quem troca o leite de vaca pelo de soja por causa de alergias, Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra, alergista e imunologista Hospital Infantil Sabará, lembra que o diagnóstico de alergia à proteína do leite é controversa.

"Acontece que a criança melhora com a suspensão do leite de vaca, mas muitas vezes isso tem a ver também com o amadurecimento do sistema imunológico", diz.

Ela ressalta que tanto nos casos necessários quanto nos inadequados existe um ônus no fim do consumo do leite, já que as crianças precisam daqueles nutrientes nessa fase em que a curva de crescimento é tão acelerada.

Mas também não é caso de demonizar o vegetal. "A soja é um alimento bastante nutritivo e uma opção economicamente viável. Seu consumo é também uma questão de economia da saúde", diz.

GABRIELA MALTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SÃO PAULO

Publicado por: kventorim@semagro

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