Campo Grande (MS) – O combate à febre aftosa em Mato Grosso do Sul se fortalece com a ação do governo do Estado e a conscientização dos produtores rurais de que somente com 100% do rebanho vacinado será possível minimizar os riscos de uma nova epidemia e o surgimento de focos localizados da doença. “Temos de trabalhar para atingir a meta de 100% de vacinação do rebanho. Para isso montamos uma estrutura de atendimento e precisamos da conscientização dos produtores. Temos que lembrar o que já sofremos com a febre aftosa no passado no Estado. Neste momento, a excelência na vacinação é fundamental para que a gente consiga, num horizonte de 4 ou 5 anos, atingir o status de área livre da doença, sem a necessidade da vacina”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.
A afirmação foi dada no lançamento da campanha referente a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa para o rebanho de bovinos e bubalinos do Estado, feito no Clube de Laço Comprido (CLC), pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) – órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), com a presença do Governador Reinaldo Azambuja e demais autoridades.
A campanha deste ano tem como slogan “Vacinação garante bons lucros” e a meta de imunizar mais de 20 milhões de animais em todo o Estado. “Neste momento temos de vacinar 100% do rebanho para ter a possibilidade de o país ser considerado livre de aftosa sem vacinação. Temos de cumprir o dever de casa”, afirmou o secretário.
O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, reafirmou, em nome dos produtores rurais do Estado, o compromisso com a meta de imunizar 100% do rebanho. “Nós produtores estamos imbuídos na campanha, pois sabemos da importância para o nosso negócio e para a economia do Estado”, disse.
O titular da Superintendência Federal de Agricultura em Mato Grosso do Sul (SFA/MS), Celso Martins, também comentou que “o Estado já completou doze anos desde o último foco de febre aftosa. Temos hoje segurança de que os riscos de uma nova epidemia são reduzidos. Agora, produtores e governo devem aprimorar as medidas sanitárias para que, de forma gradual, Mato Grosso do Sul atinja o status de área livre da doença, sem vacinação”, finalizou.