Campo Grande (MS) – Segundo levantamento da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) o rebanho bovino de Mato Grosso do Sul que em 2016 era de 21.226.885 milhões de cabeças, aumentou em 2,81 e fechou 2017 em 21.824.147 milhões de cabeças.
Apesar do aumento significativo de mais de meio milhão de cabeças no período de um ano, o rebanho sul-mato-grossense ainda está distante dos mais de 24 milhões de reses registrados em 2013, sua melhor performance. Desde então, houve uma redução paulatina até 2014, quando o viés voltou a ser de alta.
Mato Grosso continua com o maior rebanho bovino do País, contando com mais de 30 milhões de cabeças, e o Centro-Oeste retém 34,4% do total nacional que atinge 218,2 milhões de cabeças, segundo o IBGE. É o segundo maior efetivo de bovinos do mundo (só perde para a Índia) e o segundo maior produtor de carne bovina (atrás apenas dos Estados Unidos). Em percentual, Mato Grosso do Sul detém 10% do rebanho nacional, enquanto Mato Grosso responde por 13,9%.
Segundo dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, a Famasul, o Estado produziu em 2017, 791 toneladas de carne bovina, registrando aumento de 0,82% em relação ao ano anterior, 2016, quando produziu 784 mil toneladas.
No ranking nacional de exportações, Mato Grosso do Sul, no acumulado de cinco bimestres deste ano, figura, com a carne bovina, em sexto lugar.
Para o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) Jaime Verruck, num ano em que o setor produtivo passou por diversos problemas, ações como a reformulação do programa estadual de incentivo a produção de bovinos de alta qualidade, o ‘Precoce MS’, ajudaram a alavancar esse crescimento.
“Passamos a premiar também a propriedade dentro do programa Precoce MS, incentivando as boas praticas e o melhoramento das estruturas. Isso influenciou positivamente o pecuarista”, completou.
O programa, que desde a reformulação no inicio de 2017 incluiu atributos da propriedade na elaboração da premiação oferecida ao produtor, tem hoje mais de 800 produtores participantes e já abateu nos últimos oito meses mais de 336 mil animais, superando a modesta meta de oitenta mil animais a serem abatidos no primeiro ano pós reformulação, que havia sido estipulada em 80 mil animais.
Kelly Ventorim