PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA DA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA (EEB)


A Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB é uma moléstia crônica degenerativa que afeta o sistema nervoso dos bovinos. É causada por um agente infeccioso denominado prion, derivado de uma proteína da membrana de células nervosas que, quando modificada, provoca um quadro degenerativo crônico e transmissível do sistema nervoso central (SNC). A EEB, conhecida popularmente como “Doença da Vaca Louca”, foi diagnosticada pela primeira vez no Reino Unido, em 1986, determinando uma das maiores crises da história recente na pecuária mundial. A doença já foi relatada na maioria dos países europeus, Japão, Canadá e Estados Unidos quando praticamente todos os contratos de exportações de produtos e subprodutos de carne bovina daqueles países foram suspensos, somada a uma queda acentuada no consumo interno.

OBJETIVOS
  • Evitar a entrada do agente da encefalopatia espongiforme bovina - EEB no território Nacional aplicando medidas de controle para a importação de animais, seus produtos e subprodutos, considerando: o risco de EEB do país de origem ou procedência, da mercadoria a ser importada e sua destinação;

aplicar medidas de mitigação de risco, no intuito de evitar eventual reciclagem e difusão do agente da EEB no país, tais como:

  1. fiscalização dos estabelecimentos de criação de ruminantes e os de produção de alimentos para animais, com intuito de verificar a não contaminação de alimentos para ruminantes com produtos proibidos em sua alimentação;
  2. estabelecimentos processadores de subprodutos de animais (graxarias), visando verificar a adoção de boas práticas de fabricação e do processamento destes produtos; e
  3. os de abate de ruminantes, no sentido de remover o material potencialmente de risco para a EEB, sendo proibido o envio deste material removido ao processamento de farinha de carne e ossos.
  • manter um sistema de vigilância para detecção de animais infectados por encefalopatias espongiformes transmissíveis – EET em categorias específicas:
    1. pequenos ruminantes ≥ 1 ano e bovinos e bubalinos ≥ 2 anos com sinais clínicos de doença nervosa negativos para raiva; crônica, depauperante, caquetizante; em decúbito ou que não se locomove sem ajuda; animal encontrado morto na fazenda, no transporte ou no abatedouro; com vínculo epidemiológico de EET;
    2. ruminantes ≥ 1,5 ano e bovinos e bubalinos ≥ 3 anos submetidos à abate de emergência.
Gráfico 1. Média de visitas às propriedades com animais importados de países de risco para EEB - Fonte Fábio Shiroma
Gráfico 2. Número de propriedades com fiscalização da alimentação dos ruminantes - Fonte: Fábio Shiroma
Gráfico 3. Relação entre o número de municípios existentes e os trabalhados e o número de fiscalizações quanto ao risco para introdução da EEB em 2013 - Fonte: Fábio Shiroma
Gráfico 4. Relação entre o número de municípios existentes e os trabalhados e o número de fiscalizações quanto ao risco para introdução da EEB em 2014. Fonte: Fábio Shiroma
Gráfico 5. Número de infrações referentes à utilização de produtos de origem animal na alimentação de ruminantes. Fonte: Fábio Shiroma
LEGISLAÇÃO

Utilizamos cookies para permitir uma melhor experiência em nosso website e para nos ajudar a compreender quais informações são mais úteis e relevantes para você. Por isso é importante que você concorde com a política de uso de cookies deste site.