Programa do Ministério da Agricultura busca o controle da ocorrência de raiva dos herbívoros

Categoria: Geral | Publicado: segunda-feira, setembro 30, 2019 as 08:14 | Voltar

Neste sábado é lembrado o Dia Mundial de Luta contra a Raiva

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está buscando reduzir a incidência da raiva nos herbívoros, integrado ao esforço internacional, que culmina neste sábado, 28, com o Dia Mundial de Luta contra a Raiva. A data foi escolhida em homenagem a Louis Pasteur, que produziu a primeira vacina contra a raiva, e tem como finalidade conscientizar sobre as consequências da raiva humana e animal e explicar a maneira de preveni-la.

“A raiva é considerada uma das enfermidades de maior importância em saúde pública, não só por sua alta letalidade, mas também por seu elevado custo econômico e social", diz a chefe da Divisão de Ruminantes do Mapa, Ellen Laurindo. Segundo ela, a doença é causada por um vírus que infecta animais domésticos e selvagens e nos herbívoros domésticos a principal forma de transmissão é através da saliva de morcegos hematófagos infectados da espécie Desmodus rotundus (hospedeiro do vírus), quando eles mordem estes animais.

Desde 1966, o Mapa instituiu o Plano de Combate à Raiva dos Herbívoros, que atualmente se denomina Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), executado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA). O PNCRH tem suas ações visando o efetivo controle da ocorrência da Raiva dos Herbívoros no Brasil. Esse objetivo é alcançado por meio da vacinação estratégica de espécies suscetíveis (bois, vacas, suínos, ovinos e equinos) e do controle populacional de seu principal transmissor, o morcego Desmodus rotundus.

O Ministério da Agricultura lançou uma nova página sobre o Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), para mostrar a necessidade de controle da doença.

Vacina

A vacina é eficiente, de baixo custo, e recomenda-se a aplicação no gado anualmente, de forma estratégica. O Ministério determina que os produtores notifiquem, aos órgãos estaduais de defesa sanitária animal, a existência de animais com sinais clínicos característicos da raiva (salivação excessiva, paralisia, animais caídos, tremores, entre outros) e animais com marcas de agressões (mordidas) de morcegos hematófagos.

Existem três espécies de morcegos hematófagos no Brasil e todos podem transmitir a raiva. Estes animais são encontrados na maior parte da América Latina.

Em 2018, em todas as regiões do país, foram registrados 1.063 casos de raiva nas seguintes espécies: bovinos, bubalinos, cães caprinos, equinos, morcegos, gatos, ovinos e suínos.

Ouça o Mapacast sobre a raiva dos herbívoros. 

Informações à imprensa:
Coordenação-geral de Comunicação Social
Janete Lima - imprensa@agricultura.gov.br

Publicado por: Iza Olmos Rodrigues de Lima

Utilizamos cookies para permitir uma melhor experiência em nosso website e para nos ajudar a compreender quais informações são mais úteis e relevantes para você. Por isso é importante que você concorde com a política de uso de cookies deste site.